quarta-feira, 30 de julho de 2008

Shô Tôres


He, he, he, he, he....Ha, ha, ha, ha, ha....Hi, hi, hi, hi. hi, hi........oh pá vocês são demais!
He, he, he, he, he....Ha, ha, ha, ha, ha.......não consigo parar de rir.
É mesmo fantástico.
Vocês contam cada uma...

Nem imaginam a anedota que me contaram.
Então não é que me disseram que o governo ia pagar horas extraordinárias aos oftalmologistas, para eles fazerem o trabalho que deveriam ter feito nas horas normais de trabalho público e não fizeram porque estavam nos seus consultórios particulares ou nas clínicas dos ricos.

He, he, he, he, he....Ha, ha, ha, ha, ha....Hi, hi, hi, hi. hi, hi.....He, he, he, he, he, he, uiiiiiiiii, hi, hi, hi, hi, hi...essa é mesmo boa.

E até um "Shô Tôr" da ordem dos médicos a dizer que isto das listas de espera, é um símbolo da modernidade, é normal nos países mais evoluídos da Europa. Uau Fixe! Já somos mesmo europeus.!

He, he, he, he, he....E eu quase que acreditava.
Oh pá, cada vez tenho mais orgulho de ser português.
Qual Finlândia, qual quê?
Aqui é que é giro. Com estes políticos comediantes, e com estes "Shô Tôres" oftalmologistas, especialistas e outros "istas" cheios de vontade de ajudar o povo. Cheios de vontade de resolver os nossos problemas, sem nunca pensarem em dinheiro mas sempre no bem estar dos pacientes.
Oh pá é mesmo giro!
Uau! Que giro que é Portugal.

Sabem? Eu gostava de ser assim "Shô Tôr".
Já estou a imaginar,.
No consultório:
- Boa tarde.
- B..b..b...boa tarde (não é gaguez, é mesmo medo) Shô Tôr.
- Olhe espere aí 5 minutos que eu já o atendo.
- 5 minutos? Mas eu estou aqui à espera desde as 4 da manhã!
- Boa! Faz bem levantar cedo.
- A consulta estava marcada para as 15 e já são quase 18h....
- E depois? Você acha que eu não tenho mais nada que fazer?
- Mas, desculpe, o Shô Tôr não entra às 14h? Só agora é que chegou!...
- Sim...e depois? Veja lá se quer voltar à lista de espera.
- Ó Shô Tôr! Mas ainda vai demorar muito?
- Não homem. Estou só à espera que passe das 18h, para começar.
- Ah! Pois, entendo...É para as horas extraordinárias....

Será que dava para contratar políticos estrangeiros e bons para governarem este país, pelo menos até as coisas ficarem direitas?
Assim estilo seleccionador nacional. Assim tipo Scolari.
Ou será pedir demais?
Talvez um anúnciozito num jornal de grande tiragem internacional:
"Procura-se político, competente e com provas dadas, para governar pequeno país com a mania que é grande. Exige-se responsabilidade e tomates suficientes para correr com os políticos indígenas à vassourada."
Acham que sou só eu a pensar assim?

2 comentários:

cecília disse...

Cá pra mim, era muito fácil resolver este problema: bastava que os "shó tores" fossem tratados como os "setôres" do ensino. Quando acabassem o curso, e durante os 5 anos seguintes, seriam sujeitos a concurso nacional para serem colocados onde fossem mais necessários e em hospitais ou centros de saúde públicos, para realizarem o seu estágio e cumprirem oito horas de serviço / dia, como qualquer outro trabalhador. Ao fim de 5 anos, poderiam optar: público (a tempo inteiro e não "manhãs" ou "tardes"...) ou privado. Quem optasse pelo privado, de 5 em 5 anos, seria obrigado a cumprir funções de ensino no serviço público, fora da sua área de intervenção, pelo menos 8 horas por semana, ao custo dos seus colegas "públicos". Penso que assim, a humildade regressaria a muito boas cabeças e o povo agradecia, porque o que é facto é que mal remunerado ou não, nenhum médico desperdiça a oportunidade de ter um "pézinho" nos serviços estatais....

E como é meu costume, alarguei-me no comentário, mas aqueles que já conhecem a minha falha no poder de síntese, me perdoarão....

Francisco o Pensador disse...

Cheguei a dizer no Trollitadas que o "O maior mal de Portugal...é ter que ser governado por Portugueses!"

http://trollitadas.blogspot.com/2008/04/todos-dizem-o-mesmo.html#links

Também cheguei a dizer que " Maior do que a importância do velho 25 de Abril, só mesmo a necessidade de haver um novo".

Creio que estas 2 frases responderão perfeitamente a tua questão Victor.

Abs