sexta-feira, 11 de julho de 2008

O amor fugiu


Vens outra vez chorar no meu ombro.
Toma lá! Deita a tua cabeça e fala de ti.
Não! Não chores.
Teimas em chorar apesar de o tempo não estar para isso.
Teimas em largar as tuas lágrimas sobre nós todos.
É verão, sabes?!
Não devias chorar, devias sorrir.
O amor está no ar!
Mas, já sei, teimas em contrariar os dias e seguir na contra-mão desta vida que te prende a mim.
Fazes dos teus dias aquilo que queres e ainda te criticas por isso.
Quem és tu para contornar o sentido dos homens?
Já olhaste para os outros?
Já, por acaso, te cobriste pelas palavras dos outros?
Espreita o que dizem, o que escrevem as pessoas nos blogs de sempre.
Vês?
São palavras sentidas, de amor, essa loucura que espelha realmente o estado desta nação. Despovoada de verdade, desejosa de amar e ser amada.
As palavras trazem o que o amor leva.
São sonhos de vida real, quebrados pela realidade da vida.
Sabes?
Acho que o amor nos abandonou, deixou este país e partiu.
É por isso que todos perguntam por ele.
Vai.
Segue o teu caminho e se o encontrares escreve-me...
Adeus Semana, até para o ano.

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