terça-feira, 24 de junho de 2008

Grande Espadinha



Foi o grande S.João e a minha festinha foi particular com muitos amigos e amigas, com sardinhada, cerveja, e tudo o que não envergonhe este evento regional, digno de representar o país na liga dos campeões da festas tradicionais.

Mas não sei!
Será que o facto de o Dr. Rui Rio (presidente da Câmara do Porto) ter convidado o Dr. António Costa (presidente da Câmara de Lisboa) pode ser considerado tentativa de corrupção e atirar o Porto para fora da competição, caso o Sto. António apresente queixa na UEFA (União Europeia das Festas Amadoras)?

Não sei, mas também não interessa nada.
Para o ano há mais, porque este povo tem bichos de carpinteiro e não fica quieto.
Mas, confesso, que em algumas situações até devia.

Uma das grandes inovações deste ano na festinha onde eu fui, foi o karaoke!
Já estou a imaginar-vos a pensar às gargalhadas: “Uau! O karaoke! Que inovação! Helloooo isso já foi inventado há séculos, etc e tal...”
Pois, mas nesta festinha respeitamos muito a tradição, e a tecnologia só entra depois de ter apresentado um pedido e ter estado em consideração superior durante um bom par de meses.
A nossa festinha é burocrática.

Este ano foi bom em novidades no que diz respeito ao S.João.
Aliás, acho que esta é a maior festa do mundo.
Do mundo! (lá estão vocês)
Sim claro, o S.João colocou grande parte da china a trabalhar.
Eram "néons" de todas as cores, martelinhos com "néons", e outras tralhas do género.
Este ano, o S. João foi "néon".
Penso que os manjericos não são chineses (mas não garanto).

Mas o que eu queria falar tem a ver com o karaoke.
O que nos leva a fazer aquelas figurinhas no karaoke?
É a nossa vontade de sermos estrelas, ou, pelo contrário, de provarmos a todos que nunca lá chegaremos?
Ou pior! Será para mostrar a todos que estamos com uma "piela" daquelas, ainda por cima "néon"?
Não sei.
Mas divirto-me imenso especialmente com aqueles que fecham muito os olhos, põem a mão livre do microfone sobre o coração, e gritam feito tarzans nos acordes da música do Vítor Espadinha.
Viva o São Vítor Espadinha!

6 comentários:

NI disse...

Ai o Victor Espadinha.

Garanto-te, não fora uma mulher casada e bem casada...

É de mim ou o dito cujo ainda estava pior que eu? é que eu, ao menos, ainda tive a lucidez de não cantar ao microfone.

Victor Cardoso disse...

Isso pensas tu.....hehehehehehe

NI disse...

O quê? Não me digas que cantei ao microfone?

Para que conste ainda sei o que fiz. Ok?

Victor Cardoso disse...

Só te queria assustar...mas depois de ouvir uma certa pessoa, até uma galinha era a diva da noite. hehehhe

Anónimo disse...

Tenho saudades dos "S. João" da minha infância/juventude, mas realmente- apesar de o S. João do Porto continuar a ser o melhor do mundo- já não é o que era.
S. João sem alho porro e balões no ar? Com a chinesicws todas de que fala e que já vi no último ano que aí fui? Só realmente numa festa com amigos e com um cabritinho a acompanhar.

Victor Cardoso disse...

Carlos não falei no alho porro, nos balões, e nas fogueiras porque isso sim ainda é o S.João (o nosso S.João)e isso felizmente não se perdeu.
Quanto ao cabritinho este ano não houve por troca com um porco assado no espeto ao estilo medieval, muito bom e bem soculento.