terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Inutilidades de fim de ano


Meus amigos, antes de qualquer outro assunto, quero pedir-vos desculpa por só agora estar a escrever. O Natal dediquei-o inteiramente à família e partilhei todas as horas com os meus.

Mas está aí o fim do ano!
Não resisti a escrever umas poucas linhas sobre o assunto.
Vou falar de algumas das inutilidades desta época tão especial.

No fim do ano todos se desdobram em análises, sumas, reflexões, desejos, votos e outras tretas.
Para quê?
Alguém tem dúvidas de como vai ser o próximo ano?
Cheio dos mesmos problemas, com a mesma gente deste ano a dar-nos cabo da cabeça.
E aquela coisa de desejarmos “Um bom ano e boas entradas”?
Acho uma patetice pregada e eu nem sei o que hei-de responder quando levo com uma destas.
O bom ano, vá lá, dou de barato, mas boas entradas?!
As que eu tenho já são suficientes, obrigadinho.

Afinal é só mais uma noite. Sim! Eu sei. Cheia de maluquices, álcool e outras substâncias, conduções mais ou menos perigosas, gajas e gajos aos gritos e a dançar até cair para o lado e acordar numa cama que nem conhecem...mas isto é o que a malta faz todas as sextas ou sábados à noite!
E quanto ao desejo de entrar no novo ano, hum...isso nem me parece muito boa ideia.
Vocês não ouvem os senhores da TV a dizer que 2009 vai ser muito mau, o pior de todos, que vamos andar todos de calças na mão (excepto se formos banqueiros, políticos ou altos funcionários de empresas do estado...ou da Mota Engil).
Vamos querer mudar de ano para quê?
Não me digam que não ouviram o sr. “Calado” Silva a falar do enorme problema do estatuto dos Açores. Habituado a nada dizer sobre tudo o que é questionado, a baba e ranho que o sr. chorou frente aos portugueses, em plena hora de ponta televisiva.
“Estão a ver o que estes malandros do parlamento me fizeram, (fungadela) estes malvados (limpa as lágrimas e funga outra vez), obrigam-me a cada coisa...logo eu que tinha preparado um discurso cheio de esperança e de azul para a mensagem de ano novo. Estes malvados estragaram-me o discurso (outra fungadela e passa o lenço de pano pelo nariz) agora o que é que eu vou dizer?
Afinal quem sou eu neste país de maltrapilhos?
O que faço aqui?”
São perguntas, meu caro sr. professor, a que ninguém sabe responder.

Apesar de tudo, muito boa gente, confia em 2009.
Vamos ter eleições. Ena! Ena! Um cesto cheio.
Vamos ter os casos da justiça, mais mediáticos, resolvidos. Ena! Ena! Que velocidade.
Penso, sinceramente, que o que vamos ter é mais merda e moscas iguais a este ano que agora acaba.
Também é uma inutilidade as mensagens SMS que enviam a desejar tudo a todos.
Isto só serve para engordar os bolsos das empresas de telecomunicações! Ok?

Muito mais teria para dizer, mas tenho de ser breve, vou agarrar-me um pouco mais a este 2008.
Desejo-vos uma boa noitinha de quarta para quinta-feira.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

O Alzheimer do Pai Natal


Querido Pai Natal.

Escrevo-te porque, parece que está na moda, enviar-te cartas nesta altura do ano.
Eu sei que passas o resto do tempo, provavelmente, numa praia da Havai, mas que diabo um homem não é de ferro! E tu já estás entradote.
Não tens lido as minhas cartas que te envio há mais de 40 anos, e, para ser sincero, nem tenho a certeza que saibas ler.
Como és muito antigo, se calhar, nem frequentaste o ensino.
És um analfabeto.
Mas, ao menos, podias recorrer às novas oportunidades, ou então, matricular os teus duendes na escola!
Recebiam um “Magalhães” e, com sorte, aprendiam também a ler e a escrever (se bem que escrever já envolvia muita sorte).
Pelo menos, eu podia contactar-te por MSN o que dava um certo jeito.
Esta cena de enviar cartas tem de acabar!

Espero que estejas melhor da tua doença.
Quando soube fiquei muito preocupado, mas como não me respondes, não tenho tido a noção do desenvolvimento do mal de que padeces.
Aqui chamamos-lhe Alzheimer, penso que também será assim na Lapónia.

Ando muito preocupado contigo, por isso nem te vou pedir nada neste Natal.
Agora, deixo-te um conselho.
Tens mesmo de ir ao médico.
Esta coisa está a tomar conta de ti, e estás a trocar as prendas todas.

Então foste dar 5,1 milhões de euros para os deputados da Madeira?!
O dinheiro é para distribuir pelos pobrezinhos, não pelos deputados da Madeira.

E aquela coisa de ofereceres um erro processual aos 4 homens que assaltaram o Museu do Ouro em Viana?
Malandreco!
Tu sabias que do assalto resultou um morto e mesmo assim conseguiste que os ladrões fossem libertados.

Mas há mais.
Tinhas alguma coisa que oferecer o Santana Lopes, à Manuela Ferreira Leite?
Não achas que ela já tem problemas que cheguem?
Está bem! Aí, talvez tenhas razão. Afinal Já tinhas oferecido o Manuel Alegre ao Sócrates.

Sabes? Afinal o Bush não aceitou aquele par de sapatos que tu tinhas pedido ao jornalista para lhe dar. Tens de tentar outra vez.

Já agora, importas-te de enviar uma bata nova para aquela enfermeira do Hospital de Santo Tirso, que disse a uma senhora, com uma concha entalada na garganta, para não lhe sujar a bata.
E uns óculos novos para o médico que, depois de a observar, a mandou para casa e lhe disse que não via nada.

Se calhar são pedidos demais para ti, afinal andas consumido com esta crise, e ainda por cima doente, não é?
Aproveita o fim-de-semana e descansa.
Vai ao médico, e não te esqueças de tomar as gotas...

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Transferências de Inverno


Estamos muito próximo de uma época importante para o mundo desportivo.
Bem, na realidade, não será o mundo desportivo mas o mundo do futebol.
Vem aí o defeso de Inverno. Aquela cena dos jogadores, que ganham mais do que merecem (quando lhes pagam), tirarem férias tal qual os meninos da escolinha.
É também neste defeso que se abre uma nova janela de transferências.
Os clubes podem aproveitar este período para comprar ou vender jogadores.

Em Portugal não creio que haja grande movimentação nos planteis dos nossos clubes de futebol, todos estão nas ruas da amargura e não há cheta para modernices.
Em minha casa também não! Este defeso não penso, por isso. trocar nenhum elemento da família por outro.
Imagino que em vossas casas também seja assim.

Com os portugueses, as empresas portuguesas, os clubes de futebol, as associações, as agremiações e tudo o resto de rastos, só ficam duas ou três classes para actos megalómanos de transferências em época de defeso.
Falo, naturalmente, dos políticos e dos agentes da justiça.

O blog Gosto de Ti Assim teve acesso, em primeira mão, a algumas das vendas e compras que se estão a preparar para o mercado de Inverno.
Como já foi noticiado, o Bloco de Esquerda admite comprar o passe de Manuel Alegre ao PS. Ainda são desconhecidos os valores da transferência, mas, ao que conseguimos apurar, o negócio envolve a cedência de José Sá Fernandes aos socialistas de Lisboa, embora António Costa preferisse Ana Drago por razões óbvias.
Manuel Alegre é um avançado com características especiais, reconhecido pelo seu pontapé forte de fora da área, tiros certeiros na própria baliza.
Há já algum tempo em diferendo com o treinador Sócrates, este ponta-de-lança tem a mania de responder a todas as perguntas dos jornalistas nas conferências de imprensa e continua a pensar que vale pelo menos um milhão de sócios.
Sentado no banco dos dispensáveis, Alegre ou o jogador poeta, como lhe chamam alguns, só se levanta para votar contra as tácticas da equipa técnica.

O PCP, outro clube popular, veio já revelar que não está interessado na aquisição do jogador, e que, neste mercado de Inverno, apenas tem para vender o passe de Odete Santos, jogadora afastada dos relvados por decisão da Comissão de Disciplina desta liga.

O recentemente eleito presidente do CDS (agremiação desportiva de direita) prometeu em campanha grandes contratações para o clube. Resta saber se agora eleito vai cumprir as promessas.
Paulo Portas, assim se chama o novo presidente do CDS, apresentará no mercado o passe de Luís Nobre Guedes. Ao que tudo indica está pronto para empréstimo a outra agremiação qualquer, mas este blog sabe que o jogador apenas estará interessado em assaltar a cadeira do poder e não admite sair para um clube ainda mais pequeno.

Outro clube que trará novidades chama-se PSD, um clube com um longo historial na modalidade mas actualmente em sérias dificuldades no campeonato.
Fontes próximas do clube indicaram-nos que a falta de firmeza, do conhecimento do fenómeno desportivo e a fraca fotogenia da presidente, poderá envolver o clube em novas eleições a curto prazo.

Mas não é só nesta liga que as transferências estão ao rubro, o mesmo se passa noutro campeonato – o da Justiça.
Fazendo fé nas nossas fontes, alguns juízes do TIC (outro clube da capital), numa operação chamada de Cifrão Dourado, preparam-se para adquirir o passe de vários jogadores, depois de terem já garantido a contratação de Oliveira e Costa para a prisão da PJ.
Na calha estão, para já, alguns presidentes e ex-directores do clube BCP (associação cultural e desportiva do norte) que poderão vir a integrar e enriquecer o plantel de vários estabelecimentos prisionais do nosso país.

Como se vê, caros amigos, quem disse que no defeso não estaria vivo o mercado das transferências?

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Bendita Crise


Estou um bocadito farto desta farsa da crise!
Eu sei que para alguns o que direi será uma heresia, mas desculpem lá o meu mau feitio.
Apesar de ter um certo sentimento de atracção pelo mundo dos números, confesso que há coisas que me mexem com os cordelinhos que tenho dentro da cachimónia.
Então se estamos no meio de uma gravíssima crise, de carácter mundial e tudo, e se andam os economistas (astrólogos do sistema e arautos da desgraça) às voltas com as previsões - quase sempre erradas, porque é que eu acho que o povo até em razões para agradecer.
Eu explico.

Os políticos (com p pequeno e até os que têm P grande, conforme o que disse uma deputada do PS, sobre as faltas dos deputados, de quem não me lembra o nome, mas também não importa, é bonita e devia aparecer mais vezes a falar de qualquer coisa mesmo que sejam parvoíces, porque a uma mulher assim perdoa-se tudo e eu nem sabia que o PS tinha deputadas daquele “calibre” sejam mulheres com P pequeno ou grande).
Dizia eu, e para sintetizar, os políticos, os economistas, os especuladores, os aproveitadores, ex-maoístas, e outros que tal, andam numa lufa-lufa de reuniões, cimeiras e outras sessões, preocupadíssimos com a crise. Tentam, por todos os meios reais e imaginários, dar a volta ao arco do tempo e resolver este problema como se fosse a última coisa que quisessem fazer em vida.
Mas vão com calma!
Por favor não tenham pressa!

É que eu acho que o povo até está a gostar desta coisa a que V. Excias. determinaram chamar de crise.
Então o preço do petróleo não está melhor?
A gasolina e o gasóleo não estão mais baratos?
As lojas não estão a baixar o preço especulativo que ostentavam nos rótulos?
Não voltámos a ter frutas e legumes mais baratos, apesar de mais pequenos?
Pois, está bem, continuamos a ganhar o mesmo.
Mas nós já ganhávamos mal!

A crise é realmente sentida por quem a teima a enfiar pelos nossos olhos.
Quem verdadeiramente tem medo desta crise são os bancos e banqueiros, os senhores do dinheiro e outros poderosos. Aqueles a quem o governo se apressou a estender as mãos cheias de milhões, não fossem os coitadinhos ter de passar a jantar em casa como toda a gente.
Tenho para mim que a crise poderá ser uma invenção dos ricos para subjugar os pobres.
Penso, ainda, que, ou é de mim, ou o povo até está a gostar desta crise.
Mas serei só eu?

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Vai e sorri, mesmo que seja por coisa nenhuma.


Uau! Vieste de salto alto.
Gosto de ti assim...
Vestida e calçada para arrasar!
Hei! Espera!
Não fujas.
Disse alguma coisa que te magoou?

Ainda bem! Estava a ficar preocupado.
Não vás assim tão depressa. Assim não consigo acompanhar-te.
Pára!
Olha para mim!
Deixa-me falar-te nos olhos.
Um bom dia para nós já não chega.
Estás bem?

Claro que me preocupo contigo! Mas que raio de pergunta é essa?
Afinal, vivemos ou não uma vida a dois?
Concordo que apenas vivemos estes nossos cruzamentos temporais, mas são nossos, só nossos estes momentos.
Porque foges?
Porque teimas em esconder-te?

Cheio de perguntas?
E tu.
Vazia de respostas.

Sabes?
Estava para aqui encostado, neste muro de musgo, à tua espera.
Não que o fizesse conscientemente, mas quase empurrado pelo desejo de voltar a ver-te, nem que fosse só mais uma vez.
Claro que não tinha certeza de nada. Quem tem?
Mas enganava a minha realidade com o meu querer. E como vês, concretizou-se.

Sorte?
A sorte não se organiza assim desta maneira, não há fórmula matemática para a sorte.
Eu pensei...

Claro que penso em ti.
Posso não o fazer 24 horas por dia, mas sim! Penso em ti.
Penso que um dia estes nossos momentos serão mais do que isso, breves momentos.
Afinal o que é um momento?
É aquilo que quisermos.
Não podemos sistematizar a sorte, mas poderemos sempre dilatar o instante.

Confessa que também sentes falta destes nossos efémeros encontros.
Aposto que sempre que viras aquela esquina, temes que eu não esteja aqui, pronto para te suster.

Convencido?!
Como posso ser convencido, se só tu paras para me ouvir?
Olha para os outros.
Vês alguém?

Sim, sei que são muitas pessoas.
Mas vês alguém?
Não sentes o vazio que transportam.
Corpos em mentes de nada.
Caras fechadas, sem desenho do menor sentimento, como espíritos abandonados vagueando num mar sem intuição, percepção, sem mágoa...sem um sorriso.
Sabes quanto custa um sorriso?

Viste?
Não custa nada.
Ficas linda assim.
Vai e sorri, mesmo que seja por coisa nenhuma.
E quando voltares a dobrar aquela esquina, não precisarás que eu esteja aqui para te fazer sorrir.
Adeus semana, até para o ano.


O meu sorriso de hoje vai para a minha afilhada Sara.
Que sejas muito feliz.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

E se um dia o povo acordar mal disposto?




Anda o burgo às turras por causa das dioxinas na carne, da recessão, dos parlamentares (ou será para lamentares?) ausentes, dos lucros de 6 milhões por dia que a banca tem (coitados), e outras tretas.
Mas será que ninguém se lembra de falar no que realmente é importante?
E o que é realmente importante?
Uma senhora que foi operada em Lisboa e que, não conseguiu que uma alma caridosa, lhe tirasse os pontos em Faro? Não!
As filas de espera que continuam por uma consulta num médico de família? Não!
Os portugueses que ainda hoje, neste país de “Magalhães” continuam com fome? Não!
A pesca Lusa destruída por política de abate? Não!
A agricultura, fonte de subsídios europeus, que pagaram jipes e Mercedes a alguns, e que acabaram com a vida de tantos, tornando Portugal um dos países que, com terras ao abandono, importa tudo o que come? Não!

Confesso que sinto uma atracção quase fatal pelo pessimismo do Dr. Medina Carreira (tal como eu anti “Magalhães”), cada vez que o ouço fico preso.
Ontem foi um desses dias.
Em entrevista à SIC Notícias, mais uma vez, lhe dei razão em tudo o que disse.
Mas uma coisa me preocupou muito.
Habituado a que o tempo lhe dê razão, referiu o Dr. Medina Carreira, que teme que o que se passa hoje na Grécia se possa viver no nosso país.
“O país está a empobrecer e, desta vez é de temer, que empobreça com muito barulho.”
Barulho semelhante ao que paira nas ruas gregas, com jovens (muitos deles com formação superior) sem perspectivas de futuro.

A dívida externa de Portugal aumenta dois milhões de euros por hora.
Leu bem dois milhões de euros por hora.

Com o actual estado desta política e destes políticos, que apostam em propaganda, que nada faz para aproveitar e desenvolver os recursos internos do nosso país.
Com o actual estado da justiça, onde todos os ricos se safam e todos os pobres são condenados.
Com o actual estado da educação.
Temo que o tempo, mais uma vez, dê razão ao Dr. Medina Carreira.
E se um dia o povo acordar mal disposto?

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Ora deixe-me cá...

Começamos esta semana com um desafio:
Onde podemos encontrar mais deputados no nosso país?
1- Em casa deles
2- Em casa delas
3- Na minha casa
4- Na piscina
5- No armário da cozinha
6- No sofá da sala
8- Em casa da tia Margarida
7- No parlamento
Se respondeu parlamento, tche...tche...tche...você está mesmo desactualizado.
Então isso é lugar para procurar um deputado?!
Mas você está em Portugal, lembra-se?

-Sebastião! Oh Sebastião!
Acorda home, não vês as horas?

Coitado do Sebastião, sempre entretido nas suas pequenas coisas.
O Sebastião até nem é homem para se deixar assim, sem quase fazer nada.
Nem um ruidito por mais pequeno que fosse, se poderia ouvir dos seus pensamentos num dia assim.
É que ninguém lhe arrancava vocábulo!
Estava assim porque sim, e pronto.
Adelaide já lhe conhecia a manha.
- Hum! Quando ele fica assim, mais vale deixá-lo.


Pois eu sei, é como eu.
Quando eu estou assim também acho que mais vale que me deixem.
São aqueles dias em que não me apetece fazer nada.
Mas faço e sabem porquê?
Porque, como diz o povo "Ele não vem ter a casa".
Mas poderá o nosso Sebastião Fazer o mesmo?
Ficar assim sem fazer nada?
Claro que sim.
Basta imaginar que o Sebastião é deputado desta nação valente e imortal.

- Vamos Sebastião, está na hora de ir para o parlamento, filho.
- Hummm!Fazer o quê?

Ora o quê? O que faz o Sebastião?
O Sebastião come tudo tudo tudo.....


NÚMERO DE FALTOSOS

230 DEPUTADOS JÁ DERAM 1039 FALTAS DESDE 19 DE SETEMBRO DE 2007

PS: 516
OPOSIÇÃO: 523

TOTAL: 1039

PSD: 428
CDS/PP: 40
BE: 30
PCP: 27
PEV: 0


Foi assim em Maio de 2008

Hoje discute-se a carochinha de sempre...

Os deputados faltosos, o puxão de orelhas da líder do PSD, o regozijo e recriminação de Filipe Meneses, etc, etc, etc...


Senhoras e Senhores

Este é o CIRCO PORTUGAL!
.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Merecemos pessoas assim


Numa época em que nos fartamos de dizer mal de tudo e de todos, gostaria de salientar, hoje, algo de positivo apesar de estar por detrás de uma tragédia.
Falo do naufrágio do pesqueiro “Rosamar” na costa da Galiza que tirou a vida a vários homens do mar portugueses e indonésios.

Entre tamanha tormenta de sentimentos, serve este post, para elevar a minha profunda admiração pelo comportamento do proprietário da embarcação o galego Jesús Lavayén.
Desde o primeiro minuto que respondeu a todas as perguntas dos jornalistas, sem nunca se cobrir por qualquer manto de indelicadeza, prepotência, arrogância e rudeza tão protagonista nos responsáveis, quando colocados perante tamanho e terrível acontecimento.

Vi Jesús Lavayén presente e disponível, desde o primeiro minuto, a chorar a sentir e a garantir, dentro do que é humanamente possível, a minimização da dor provocada aos familiares das vítimas.
Vi Jesús Lavayén responder a todas as perguntas e disposto a todos os esclarecimentos disparados pelos jornalistas.
Nunca se escondeu.

Poderei estar enganado, mas o que absorvi das palavras e das imagens das televisões nacionais e espanholas, ficou-me a simpatia por um homem simples, verdadeiro e com sentimentos. Algo a que não estamos habituados no nosso mundo empresarial, e, especificamente, numa área tão agreste, dura e rude como é a arte do mar.

É um duelo diário que nunca ganharemos.
No mar ficarão os nossos desejos e as nossas verdades.
O mar acabará por engolir a vida e o recheio da alma, sem hesitar, sem nos dizer quando nem porquê.
O mar que é vida, também será sempre a morte.
Ele atrai e repele, num jogo perpétuo da força. É a natureza onde os extremos se tocam.
Choramos hoje o destino, mas amanhã a coragem volta a ganhar força e este mesmo mar, que nos arrancou as lágrimas, nos dará o sorriso, o pão e o amor.
O mar merece homens como Jesús Lavayén.
Nós merecemos mais pessoas assim.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Ser mãe

Há dentro de ti tanta mãe,
que suspira o universo
cada vez que olhas para mim.
Há dentro de ti tanta mãe,
que o amor fica pequeno,
com um sentimento assim.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Palavras de um meu rebento: Sonhar


Sonhar é viver a realidade adormecida.
Uma vida sem deveres nem obrigações.
Um jogo onde são tomadas grandes decisões.
É tão simples como a morte, a fome e a pobreza.
Tão difícil como ser alguém, viver e não ter.
Sonhar é partir independentemente de chegar.
Sofia Cardoso

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Preparem-se! O que vem aí não vai ser nada parecido com o que já veio...embora possa ser muito semelhante.


Muito me espanta a capacidade do protesto nacional.
Somos um povo sempre disposto a protestar por tudo e, na maioria das vezes, por nada.
Não sou contra o protesto!
Acho mesmo que o protesto é uma arma tão digna como a ponta de uma caneta.
Neste país o protesto faz-se por ondas.
Estamos agora na onda da educação.
Na crista estão os professores e o modelo de avaliação, e os alunos que exigem qualquer coisa que não se percebe muito bem o que é. Quando se pede a um aluno para explicar por que faz greve ou protesto, ele balbucia dois ou três fonemas e depois vêm os outros gritar: “Tá na hora, tá na hora da ministra iiiiiiiiir embooooora!”.
Pelo protesto entende-se que não devem querer que a ministra trabalhe até tão tarde, que se lembre que tem família em casa à espera do jantar e que isto de trabalhar até depois das 18h não se faz até porque há meias para coser e roupa para passar a ferro.
Alguns vão até mais longe e dizem que estão em greve porque os outros também estão, ou porque sim, uma das razões actuais mais válidas.
Há ainda os verdadeiros que, a medo, admitem que não sabem porque fazem greve.

Depois da onda da educação, o blog “Gosto de Ti Assim” conseguiu, sempre à custa de muito trabalho e “idóneas cunhas”, saber quais serão as próximas ondas do protesto nacional.

- Agendada para Janeiro está já a insurgência, contra a estupidez de ter gasto três subsídios de Natal em peúgas e after-shaves para meia família e bonecada (que deixa de funcionar em dois dias) para a outra metade.
- Fevereiro irá trazer às ruas do nosso Portugal, milhares de brasileiros radicados, que protestarão contra a chuva que cai em mês de Carnaval.
A este desígnio juntar-se-ão ainda mais milhares de portugueses a reclamar uma semana de feriado, um “sambódromo” no Porto, outro em Lisboa (no Algarve serve o estádio municipal do Loulé), garotas descascadas, cerveja e preservativos à borla.
- O mês de Março será agitado pelas bandeiras e os cartazes dos alunos do ensino básico, contra a alegada indestrutibilidade do computador “Magalhães”. Afinal, depois de cinco pontapés e dois mergulhos nas poças de lama das escolas, aquela coisa não funciona. Nem sequer tem altura suficiente para fazer de marcador de baliza nos intervalos das aulas.
- Em Abril é caso para dizer, “protestos mil”.
Serão os ex-combatentes, os combatentes, os sem batentes e sem patentes, os produtores de cravos, os fascistas, os optimistas (que votaram neste governo), e outros “istas” da nossa sociedade.
Abril será uma das ondas mais agitadas do protesto nacional porque teremos ainda os Capitães de Abril a desdobrarem-se em entrevistas, e o povo exaltado com o sono que provoca o discurso do Exmo. Senhor Presidente de República em dia feriado.
- Maio é o mês da luta.
CGTP e UGT, os verdadeiros filhos da luta, saem à rua com os mesmos panos negros ou vermelhos e as frases rasgadas dos últimos anos. Todos, de punhos no ar, tentarão dar murros na atmosfera como se estivessem a esmoucar a cara do Sócrates.
Ainda em Maio, na última semana, sairão à calçada seis milhões de benfiquistas a protestar contra mais um campeonato ganho pelo Futebol Clube do Porto, ostentando cartazes com o dito: “SLB! SLB! Para o Ano É Que Vai Sê!”.
- Em Junho os portugueses vão finalmente perceber que se protestaram pelo aumento dos combustíveis e consequente aumento do pão e outros bens essenciais, então como o petróleo baixou, seria de reclamar a baixa dos preços que se apoiaram na escalada do ouro negro.

Estamos ainda a apurar que outras ondas do manifesto nacional farão parte da agenda para os restantes meses do nosso calendário, mas para já a tarefa afigura-se difícil pelos entraves apresentados pela CMVM e o Banco de Portugal à instituição de crédito que me financia o pagamento das “luvas” às “idóneas cunhas”.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Batedores de Palmas e Outras Prestezas do Mundo Televisivo Nacional


Hoje, entre uma troca de fraldas ao meu “Magalhães” e uma roupinha a corar no estendal, dei uma espreitadela aos programas da tarde das nossas televisões generalistas.

Na SIC umas quantas “figuras e aberrações” falavam de outras tantas, num embaraçado de coscuvilhice de meter, não só o dó mas como as outras notas musicais todas, no Grande Livro do Parvoeiro Nacional.
Na TVI, nada de novo, a Júlia continua aos berros e a fazer coisas esquisitas com convidados e assistentes.
Conseguindo, entre um assassinato e uma doença de pele, meter um concurso onde se apregoa dinheiro em troco de nada.
Na RTP1, o programa Portugal no Coração, continua a ser um dos mais equilibrados, sem os temas “da lágrima fácil” e “da faca e alguidar”, mas muito light estilo água de colónia, que nunca chega a perfume.
Salve-se a Tânia Ribas de Oliveira com a sua simpatia, segurança e equilíbrio.
Na RTP2 encontrei o Zig Zag a melhor programação para as crianças, com séries e desenhos animados educativos e atraentes.

Uma coisa que muito me espantou, foi a capacidade manifestada por algumas pessoas que participam nestes programas (SIC e TVI particularmente).
Ao princípio pensei que não eram reais, talvez uma grande cambada de robots, com muito pouco para fazer, em tempo de aperto nas produções dos filmes da coisa imaginária.
Não! Estava redondamente enganado.
Eu sei que não vão acreditar, mas são mesmo pessoas que assistem a estes programas, lá no estúdio, e batem palmas, riem, choram, esbofeteiam, gesticulam extravagantemente, depenam-se, coçam-se e muito mais.
Quase me apetece dizer que só lhes falta falar, de resto fazem tudo.

Consegui perceber que é diversificada esta classe dos “Batedores de Palmas e Outras Prestezas do Mundo Televisivo Nacional” (BPOPMTN).
Ali vê-se de tudo, desde a velhinha, à quarentona, ao rapaz em idade escolar, ao ex-combatente da grande guerra, enfim...todas as etapas que lavram a duração ordinária da vida.
Consegui apurar, ainda, que muitos deles estão lá todos os dias.
Foi aí que me passou pela cabeça um rolinho de perguntas:
“Mas esta gente não tem mais nada que fazer?”
“Ser um Batedor de Palmas e Outras Prestezas do Mundo Televisivo Nacional é uma profissão?”
“Onde se aprende?”
“Que características se deve ter para se um bom BPOPMTN?”
“Terá alguma coisa a ver com as Novas Oportunidades?”
“Se eu tiver só um braço também posso ser um BPOPMTN?”
“Será que as televisões ganham dinheiro para tomarem conta daquela gente durante 2 ou 3 horitas?”
“E depois do programa como será chegar a casa?”

Imagino uma cena do género:
- Então querida, como foi o teu dia?
- Ah! Deixa-me homem! Hoje estou de rastos...foram dois aleijadinhos, um rapto, um tiroteio, e depois ainda tivemos a patranha do pato careca que ficou triste depois de saber que o seu dono o trocou por um gato persa.
- Ui!...Isso foi muita lágrima. E palmas, não houve?
- Claro que sim! Por quem me tomas? Não te esqueças que estes programas têm sempre a rábula de humor.
- Ah! A rábula. Mas aquilo não tem piada.
- Não tem piada?!!! Olha só não te dou um estalo, porque me doem as mãos.
E além disso a dona Julinha amanhã vai-nos ensinar uma coreografia nova.

É estranha esta forma de vida, não é?

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Então, continuação sim?

Às vezes apetece-me falar das coisas, aquelas pequenas coisas de todos os dias, mas que nos dão cabo da cabeça.
São manias!
Há coisas que eu não entendo e, o pior de tudo, é que não entendo porquê.

Hoje dei comigo a pensar sobre aquelas pessoas que têm uma frase para quase todas as conversas. Aliás, acho que a palavra quase, era dispensável no período anterior.
Estas pessoas têm mesmo estudada, e na ponta da língua, uma frase para nos atirar às trombas seja em que momento for.
Há algumas mais detestáveis que outras, eu tenho mesmo um top, estilo top mais nacional, desses estribilhos modernos que me causam grande aleijão ao encéfalo.
São expressões que, com origem urbana, se espalharam já pelo interior do país ao mais grave estilo pandémico.
É que já não se pode escapar!
Da gripe da aves ainda duvido, agora desta maleita das novas frases não tenho dúvidas o país está tomado.

Se repararem vão verificar que aparecem em qualquer conversa, independentemente do grau académico, idade, sexo ou religião do interlocutor, embora funcione melhor, e não sei porquê, em empregados com muito pouco para fazer, explico mais à frente.
Basta meio dedo de conversa e tunga toma lá feijões.
Aparecem sempre estejamos nós a tomar um café, fumar um cigarrito, ou até a fazer uma rendita.

Ora imagine que alguma pessoa que você conhece chega ao pé de si disposto a “enrolar fiado” ali cinco ou dez minutos.
Normalmente são pessoas que pouco fazem, têm solução para tudo, conhecem meio mundo e o outro meio, mas quando questionadas sobre o seu trabalho são capazes de fazer o sol andar à volta da terra, só para que acreditemos que são os mártires da empresa. E depois bufam, passam as mãos pela cabeça, viram os olhos para cima e encolhem um bocadinho a testa até se desenharem uns pequenos riscos horizontais exclamando sempre, em voz cansada: “Oh pá! Nem me digas nada!”
Se eles não querem que lhes digamos nada, porque é que vieram ter connosco?
Mas mesmo assim não desistem e avançam: “Então tá tudo?”
Mas tudo o quê? O que quer que lhe diga? Sobre o que quer, realmente, falar? Sobre a minha saúde, a educação dos meus filhos, o aumento da gasolina, o período fértil da minha mulher?

Pouco nos restará mais do que responder na linguagem deles e dizer:”Tá.”
Não caiam na asneira de devolverem a pergunta, porque se o fizerem ficam por vossa conta e risco.
Arriscam-se a receber um rol desabafos quase tão grande como o número de páginas do processo casa pia.
Ele perguntara-nos como estávamos mas, na primeira curva, levamos com uma avalanche de treta a dizer-nos como ele está.

Mas muito dificilmente conseguiremos abreviar ou fugir a este tipo de conversa.
Há alguns destes espécimes que a seguir perguntam sempre:”Sabes da última?”.
E qual é a nossa tendência?
É devolver a pergunta:”Qual?”
Erro crasso.
Caminho livre para o nosso amigo, contar aquela anedota, que os nossos ouvidos já vomitam pela enésima vez. E depois só o outro é que se ri, e nós para parecermos simpáticos, fazemos o nosso melhor sorriso amarelo e dizemos: ”Tá muito boa, sim senhor.” E pensamos: “...da-se, que mal fiz eu a Deus para levar com este gajo agora?”.

Estes tipos usam muito um: “Amanhã também é dia.” , e repetem frequentemente: “Ouve lá!” e “Tás a ver?” depois se o assunto virar para as doenças o médico que eles conhecem é sempre: “Um grande médico, dos melhores do país e chefe do serviço de um hospital qualquer”.

No fim chega a apoteose.
É aquilo que me dá, verdadeiramente, volta à cachimónia.
Estes nossos “queridos” despedem-se sempre: “Então pá, continuação!”
!!!
???
Hellooooo!!!!!
Continuação?!
Continuação, pressupõe um complemento.
Continuação de quê?
Continuação de boas conversas com parvos como tu?
Continuação de boa saudinha?
Continuação de bom dia, boa noite?
E quando um tipo está doente?
Continuação da doença?
Por amor de Deus!
E os piores são aqueles que vão, ainda, mais longe chegando mesmo a
desejar-nos: “Boa continuação”.
Porquê?
Têm medo que a continuação não continue?

Bem parece que já entenderam a ideia.
Sou só eu, ou vocês também têm amigos assim?

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

O Sol Fica-te Bem




Estás linda, hoje.
Não que não sejas particularmente bonita nos outros dias mas, hoje, estás especialmente bonita.
Tens aquela coisa especial, um toque, um gesto, um brilho, uma aura.
Estou convencido que hoje um sorriso teu consegue conquistar seja o que for.
De vez em quando sabe bem ver-te assim, sabes-me bem.
.
Sim eu sei que ainda tens “as tuas coisas”, que me entregas alguns dos problemas de sempre, que me irrita essa tua mania da incerteza, de não poder saber com o que devo contar no dia seguinte, mas, ainda assim, gosto de ti.
.
Não! Não te suporto, gosto de ti, é sério!
Não perdes a mania de me julgares oportunista e de castigares sem me ouvir.
Mas até isso te vou perdoar.
E sabes porquê?
Porque hoje estás particularmente bonita.
Não por fora, como sempre.
Por dentro.
Onde as coisas são verdadeiras, onde o teu corpo mistura os fluidos e sente.
Hoje és verdadeira.
És a minha verdade, mesmo que conheças a mentira.
.
Gostei de te conhecer assim.
.
Ah! Sabes?
O sol fica-te bem.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Coisas que me atravessam a cabeça no Natal, embora não aqueçam nem arrefeçam esta época de amizade, paz e outras cenas assim.


É dia primeiro de Dezembro, e está oficialmente inaugurada a época de caça à prenda, perdão, a época da dádiva do amor pelo nada.
O PCP termina mais um congresso cheio do habitual, com discursos e punhos cerrados no ar, com gritos estonteantes de “Assim se vê a força do PC” e outros que me é difícil entender (com o barulho dos putos a correr pela casa em dia feriado).
Ainda espreitei para a tv, entre uma orelha e a outra do meu puto, para ver se o Jerónimo ia anunciar que a Odete este ano seria o Pai Natal vestidinha a rigor, mas não!
Pelos lados do Campo Pequeno, tudo pequeno e certinho com dantes.

Mas esta coisa do Natal tem sempre algo que me embaraça as ideias.
Desde logo uma pergunta que ando há anos para fazer e sempre que a arrumo na ideia, pumba...esqueço-me.

“Por que raio é que os anúncios de televisão a perfumes são sempre feitos em Inglês ou Francês?”
Será que se forem feitos em português a essência perde-se, e passam a cheirar menos bem?
Será que ninguém compra um frasquinho só porque é anunciado na nossa língua materna?

Mas o Natal traz também outros fenómenos que me atrapalham os ideais.
Sim! Eu sei que nesta época estamos com o coração mais aberto, com a mente mais receptiva, com a carteira mais disponível (?), despidos de preconceitos, e carregados de roupa até às orelhas.

Mas esta coisa das campanhas, para ajudar os pobrezinhos, os reféns, os aleijadinhos, os bombeiros, a ajuda de mãe, a ajuda de pai, a ajuda do vizinho, os hipopótamos, o Tony Carreira, os gatos perdidos no meio da selva, os macacos dos testes científicos, os vendedores de “Magalhães”, o banco alimentar, os bancos em rotura financeira depois de terem acumulado lucros ao longo de uma pipa de anos, entre muitos outros, não me parece muito oportuna.

São campanhas para tudo e para todos.
O povo lá vai dando, um euro para aqui, um saquito de arroz para ali, um sorriso para o outro, e um “Já dei” para outro ainda.
Admito que há campanhas que aproveitam a festividade e são, de facto, oportunas e desejáveis, mas outras há que se limitam a montar barraca à porta do centro comercial e a arrancar uns cobres em troca de um autocolante que ninguém lê.

Outras perguntas que me atravessam o pensamento são:
“Há alguém que controle isto?”
“Será que o dinheiro que damos, vai mesmo para os que dele necessitam?”
Não sei porquê, mas continuo a pensar que há muita gente que se aproveita da boa vontade nacional.

Serei só eu?